INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ASMA INFANTIL – REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Ana Paula Zaions Rodrigues Centro Universitário Vale do Iguaçu

Palavras-chave:

Asma infantil. Sintomas. Diagnóstico. Fisioterapia.

Resumo

A asma é uma patologia crônica, caracterizada por obstrução e inflamação das vias aéreas e hiper-reatividade, é uma patologia comum entre as crianças e possui o seu início na infância. O paciente asmático pode apresentar sintomas como desconforto respiratório, dispnéia, taquipnéia, tosse, dor torácica, frequência respiratória alta, ansiedade, depressão, entre outros. A patologia pode ser desencadeada por fatores como alergias, fatores genéticos, ambientais e emocionais. A prevenção deve ser realizada como forma de evitar o aparecimento dos sintomas e evitar possíveis crises, com medidas de higiene para evitar o acúmulo de ácaros. O tratamento deve ser realizado precocemente, a patologia pode ser reversível ou controlada com uso de broncodilatadores. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre a intervenção fisioterapêutica na asma infantil, descrevendo a definição de asma infantil, seus sintomas, sua classificação, seu tratamento e a influência que esta patologia pode exercer sobre o indivíduo. O método empregado foi uma revisão da literatura que teve como base artigos científicos, retirados das bases de dados Scielo e Google Acadêmico com os seguintes descritores: asma infantil, sintomas, diagnóstico e fisioterapia. Foram selecionados artigos no período de 1998 à 2016. Os resultados encontrados mostraram que a fisioterapia respiratória é fundamental para melhorar a função respiratória e motora deste paciente, minimizando os sintomas, fortalecendo a musculatura, promovendo a higiene brônquica, facilitando a mobilização de secreção com técnicas respiratórias, incentivando a prática de atividade física, melhorando o condicionamento cardiorrespiratório e outros. Assim, com as orientações e as condutas corretas, é possível que os pacientes asmáticos tenham uma vida normal, desde as crises e os sintomas estejam controlados, aumentando a sobrevida e reduzindo a mortalidade.

Publicado

2019-07-30