MATERNIDADE SOLO E SUA SOBRECARGA SOCIAL

Autores

  • Emanueli Bueno da Rocha UGV
  • Tainara Siqueira

Palavras-chave:

mães, pandemia, trabalho, sobrecarga, política

Resumo

O estudo sobre a maternidade solo no Brasil aborda as complexidades enfrentadas por mais de 11 milhões de mulheres que criam seus filhos sem o apoio de um parceiro. Estas mães enfrentam desafios como desigualdade salarial, falta de políticas públicas adequadas e estigmas sociais. A pesquisa destaca que a pandemia de COVID-19 exacerbou essas dificuldades, trazendo desemprego, sobrecarga emocional e a necessidade de conciliar a tripla jornada de trabalho com o acompanhamento escolar dos filhos. A análise revela que, apesar de sua resiliência, as mães solo permanecem invisibilizadas pelas instituições e políticas públicas, além de enfrentarem discriminação no mercado de trabalho. O estudo também critica o uso do termo "mãe solteira", propondo "mãe solo" como uma designação mais inclusiva, que valoriza a autonomia dessas mulheres e reflete a diversidade das configurações familiares. Outro ponto de destaque é a urgência de mudanças legislativas e sociais que garantam igualdade de direitos e oportunidades, além de desafiar preconceitos profundamente enraizados. A pesquisa conclui que reconhecer e apoiar essas mães é essencial para construir uma sociedade mais justa e que valorize a pluralidade das famílias.

Publicado

2025-09-26