VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA EM PREMATUROS EXTREMOS E TÉCNICA MINIMAMENTE INVASIVA PARA APLICAÇÃO DO SURFACTANTE – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

  • Thamires Gabrieli Dilay Centro Universitário do Vale do Iguaçu - Uniguaçu

Resumo

Os recém-nascidos prematuros extremos apresentam uma série de desvantagens anatômicas e fisiológicas que configuram a imaturidade pulmonar, tornando-os mais suscetíveis a possíveis complicações. Por essa razão, na maioria das vezes, irão necessitar de suporte ventilatório. A ventilação mecânica não invasiva é uma opção que trás muitas vantagens aos RNs, por evitar a necessidade de intubação, fazendo uso apenas de uma interface externa, melhorando a oxigenação e função pulmonar. Visto isso, a aplicação de surfactante através de técnica minimamente invasiva, que não necessita de intubação orotraqueal, é muito viável, prevenindo a necessidade de ventilação mecânica invasiva e as complicações trazidas por ela. Objetivo: O objetivo desse estudo é discutir sobre a utilização e os benefícios trazidos pela ventilação mecânica não invasiva aos prematuros extremos, além de discorrer sobre a aplicação de surfactante, através da técnica minimante invasiva. Método: O método empregado nesse estudo, é uma revisão de literatura com publicações no período de 2007 a 2017. Resultados: Foram selecionadas, revisados e reunidos 11 artigos no total para serem utilizados como fonte de pesquisa, para a construção dessa revisão. Considerações finais: A ventilação mecânica não invasiva pode contribuir significativamente para melhora da condição pulmonar, reduzindo a necessidade de ventilação mecânica invasiva, os prejuízos e complicações que ela trás, levando a redução do tempo de hospitalização e da taxa de morbimortalidade. A aplicação de surfactante por técnica minimamente invasiva se mostra como a melhor opção, por não apresentar a necessidade de intubação, além de ser um método de fácil aplicação e remoção.

Publicado

2019-07-30