ESTUDO DA AUTOMEDICAÇÃO DE DESCONGESTIONANTES NASAIS

Autores

  • Euller dos Santos Leite Ugv - Centro Universitário
  • Elaine Ferreira Ugv - Centro Universitário
  • Rafael Candido Ferreira

Palavras-chave:

Descongestionantes nasais, Automedicação, Paciente

Resumo

Este trabalho tem como objetivo geral promover um estudo sobre o uso indiscriminado de descongestionantes nasais. Especificamente, buscou-se estabelecer o perfil dos pacientes que utilizam frequentemente esses medicamentos, identificar os descongestionantes mais citados e abordar especificidades da condução farmacoterapêutica, destacando efeitos colaterais, reações adversas e o risco de dependência. Os dados mostram que participantes recorrem a descongestionantes para condições crônicas, como rinite, ou para gripes e resfriados, buscando alívio rápido para sintomas respiratórios. No entanto, a automedicação frequente, sem orientação médica, aumenta o risco de dependência e complicações, como rinite medicamentosa. Dependência moderada foi relatada por 32,3% dos participantes, enquanto 58,1% relataram efeitos colaterais, como sonolência e dor de cabeça, e 61,3% relataram desconforto nasal. O uso foi mais frequente no inverno e primavera, embora muitos utilizassem durante todo o ano. A ausência de orientação profissional foi apontada por 64,5% dos participantes, evidenciando o risco de uso indevido. Conclui-se que a automedicação com descongestionantes nasais é um problema de saúde pública, que exige conscientização sobre seus efeitos adversos. Incentivar o uso responsável pode minimizar danos, promovendo maior segurança no tratamento de sintomas respiratórios.

Publicado

2025-10-10