ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO MANEJO DA REAÇÃO EXTRAPIRAMIDAL INDUZIDA PELO ANTIEMÉTICO METOCLOPRAMIDA

Autores

  • Maria Eduarda de Camargo Hilário Ugv - Centro Universitário
  • Elaine Ferreira Ugv - Centro Universitário
  • Rafael Candido Ferreira Ugv - Centro Universitário

Palavras-chave:

Metoclopramida, Reação extrapiramidal, Assistência Farmacêutica

Resumo

A metoclopramida, amplamente utilizada como antiemético por sua ação como antagonista dos receptores de dopamina, aumenta a motilidade gastrointestinal, mas está associada a importantes reações adversas, como reações extrapiramidais, sedação, distúrbios motores, alterações cognitivas, efeitos endócrinos e síndrome neuroléptica maligna. Esses eventos ressaltam a necessidade de um manejo farmacêutico adequado, que envolva o reconhecimento precoce das reações, a avaliação de riscos individuais e a orientação dos pacientes para minimizar complicações. A pesquisa tem como objetivo estudar a relação entre o uso da metoclopramida e suas reações adversas, além de avaliar o papel do farmacêutico na assistência clínica em casos de reações extrapiramidais induzidas pelo fármaco, por meio de um levantamento de dados nos municípios de União da Vitória – PR e Porto União – SC. A pesquisa é qualitativa, quantitativa e exploratória, com coleta de dados entre outubro e novembro de 2024, envolvendo 10 farmacêuticos. Os resultados mostraram que 50% dos farmacêuticos tinham atuação inferior a um ano, e a maioria atuava em áreas hospitalares, de farmácia clínica e dispensação. Os sintomas mais reconhecidos foram movimentos involuntários (100%), seguidos por movimentos lentos (30%) e dificuldades de concentração (20%). Fatores agravantes mencionados incluíram o uso excessivo do medicamento e interações medicamentosas. O estudo reforça a importância de protocolos claros para identificar reações adversas e realizar o manejo adequado.

Publicado

2025-10-10