TOXOPLASMOSE CONGÊNITA

REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Elaine Ferreira Centro Universitário Vale do Iguaçu

Palavras-chave:

Toxoplasmose. Toxoplasmose Congênita. Toxoplasma gondii. Diagnóstico.

Resumo

A toxoplasmose é resultante da infecção do Toxoplasma gondii, podendo infectar diversas espécies de animais. O ciclo do parasita T.gondii apresenta-se de forma heteróxeno, em dois hospedeiros, sendo o hospedeiro definitivo o felídeo e o hospedeiro intermediário os demais animais e o homem. Na presente revisão da literatura, o objetivo do diagnóstico da Toxoplasmose Congênita, apresentou os exames mais utilizados na prática clínica. Os dados obtidos partiram da revisão da literatura de indexados em base de dados Pubmed, Google Acadêmico, Lilacs e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), de trabalhos publicados no período de 2013 a 2019. O diagnóstico laboratorial de Toxoplasmose tem como base a pesquisa de anticorpos por testes ideológicos de forma clássica, os métodos indiretos que tem por base a pesquisa de anticorpos são os mais utilizados para diagnóstico. O teste de Elisa (Enzime Linked Immunosorbent Assay) é aplicado em maior parte nos laboratórios brasileiros. O método de Quimioluminicência possui um composto Quimioluminicente de alta sensibilidade que detecta anticorpos anti T.gondii por anti IgG e anti IgM, além de IgM residual. Já a técnica de Western Blotting permite uma análise quantitativa por comparação de bandas IgG e IgM do soro de recém-nascidos com o soro materno. A PCR (Reação em Cadeia de Polimerase) em tempo real estabelece o diagnóstico pré e pós-natal, pesquisada em líquido amniótico, sangue de cordão umbilical, líquido cefalorraquidiano apresentando sensibilidade de 64% e especificidade de 100%, pode ser realizada ainda uma ultrassonografia, com a finalidade de avaliação da morfologia fetal ao longo da gravidez. Desse modo, conclui-se que um diagnóstico precoce e preciso é fundamental, para isso é necessário um pré-natal correto, bem acompanhado, a fim de minimizar maiores sequelas no feto.

Publicado

2020-05-21