ALZHEIMER: FATORES DE RISCOS PARA A INCIDÊNCIA DA DOENÇA EM IDOSOS E A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NESTE CONTEXTO

Autores

  • Diego da Silva Instituto Rhema de Educação

Palavras-chave:

Envelhecimento, Alzheimer, Psicoterapia.

Resumo

Historicamente o Brasil sofreu uma mudança significativa na estimativa de vida da população, passando de 45,5 anos ao nascer em 1940, para 75,8 anos em 2016 (Brasil, 2018). Porém, em 2010 o número de pessoas senis foi estimado em 44 milhões no mundo (Ikeda, Lemos & Besse, 2014), número maior que de idosos brasileiros no ano de 2017, que obteve a marca dos 30,2 milhões (Brasil, 2018). Frente a este cenário o psicólogo destaca-se de forma ativa no acolhimento, auxilio diagnóstico e acompanhamento psicológico priorizando minimizar o sofrimento humano (Sá, 2016). Objetivo: Relacionar o aumento da expectativa de vida no Brasil com a incidência da Doença de Alzheimer e a função da Psicologia no atendimento deste público. Métodos: A pesquisa é descritiva exploratória, foi fundamentada em revisão de literatura integrativa, feita através de artigos científicos contidos nos bancos de dados da BVS, no Scielo, PEPSIC, Redalyc, Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados: A população brasileira vive em média de 30,3 anos a mais no último século. Todavia, os casos de demência obteve um aumentou considerável, aproximadamente 7,7 milhões de casos ao ano, no mundo. Um caso a cada quatro segundos. Os fatores preponderantes mais citados foram o nível de escolaridade e indivíduos que possuem 75 anos ou mais. Discussão: No Brasil, é notável uma mudança significativa na expectativa da população, porém, envelhecimento não é sinônimo de doença, mas é notável que a idade pode ser um facilitador para a instalação de doenças degenerativas. Neste contexto, a função do Psicólogo mediante ao desenvolvimento populacional e as novas demandas sociais, requer um papel ativo e interativo em estudos que corroborem para o desenvolvimento humano.

Publicado

2020-09-24