Incontinência Urinária
Revisão bibliográfica
Palavras-chave:
Incontinência urinária. Idosos. Fisioterapia.Resumo
A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina e em idosos é um achado comum, mas erroneamente interpretado como algo normal do processo de envelhecimento. O desenvolvimento de IU pode ser desencadeado por diversos fatores onde o envelhecimento, aspectos genéticos, gravidez, parto, obesidade e histerectomia são os principais. A IU gera inúmeras limitações tanto na vida social, emocional, como também na vida sexual, o que pode levar ao isolamento social e até mesmo a depressão. A IU pode ser classificada de três formas: a incontinência de esforço, de urgência e a incontinência urinária mista, que apresenta características de ambas citadas anteriormente. Existem vários tipos de tratamento para a IU, sendo os mais usados o tratamento cirúrgico, medicamentoso e fisioterapêutico. Dependendo do tipo e da severidade da patologia estudada, o tratamento fisioterápico tem sido recomendado como uma forma de abordagem inicial. Desta maneira o principal objetivo fisioterapêutico é o fortalecimento dos músculos do diafragma pélvico, pois o aperfeiçoamento da força e da função desta musculatura favorece a contração consciente e efetiva nos momentos de aumento da pressão intra-abdominal, evitando assim as perdas urinárias. Dentre as várias técnicas que podem ser utilizadas no tratamento desta patologia, os exercícios perineais é a modalidade que apresenta as melhores evidências científicas e neste contexto o método pilates é a técnica mais moderna e utilizada para este fim. Outra técnica muito utilizada no tratamento da IU é o método de Kegel. O presente estudo faz uma revisão de literatura breve sobre a incontinência urinária em idosos e as intervenções fisioterapêuticas mais utilizadas no tratamento desta patologia. Baseando- se em fontes bibliográficas e em bancos de publicações digitais, tendo por objetivo familiarizar os leitores com esta condição e com as possibilidades de intervenção fisioterapêutica. A metodologia empregada é de revisão bibliográfica e incluiu artigos publicados entre os anos de 2010-2020, com os descritores: incontinência urinária, idosos e fisioterapia, onde foram selecionados 09 para realização deste estudo. A reeducação perineal tem se mostrado apropriada em uma série de mulheres com IU, sendo à base da terapêutica conservadora. O tratamento fisioterapêutico para a IU é de baixo custo, baixo risco e apresenta uma grande eficácia, reduzindo a perda de urina e melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.