Os efeitos agudos do alongamento prévio no desenvolvimento de força muscular

Autores

Palavras-chave:

Alongamento, Força Muscular, Desempenho, Treinamento resistido

Resumo

O presente estudo tem como objetivo investigar os efeitos do alongamento prévio no desenvolvimento de força muscular, visando identificar qual intervalo entre a sessão de alongamento e a realização do protocolo de força pode ser aplicado em repetições submáximas. Trata-se de uma pesquisa aplicada, quantitativa, descritiva e comparativa de campo. A amostra do tipo não probabilística intencional foi composta por 12 indivíduos do sexo masculino, ativos e saudáveis, que treinam musculação há mais de 6 meses ininterrupto com frequência mínima de três dias semanais, e não utilizam recursos ergogênicos. O protocolo estabelecido pelo estudo foi realizado em três encontros, sendo que nos dois primeiros foram realizados o teste e re-teste de 10 repetições máximas (10RM) no equipamento cadeira extensora de maneira unilateral, com intervalo de 72h entre eles, para a confirmação da carga utilizada. No terceiro encontro foi realizado o protocolo experimental, onde foi realizado o alongamento da musculatura anterior da coxa antes da realização do exercício. O alongamento utilizado aconteceu com o indivíduo com o joelho apoiado no chão, com o quadril em leve hiperextensão, e o outro membro inferior com o pé apoiado à frente, sendo realizada a flexão de joelho com aplicação de força externa (alongamento estático passivo) na máxima amplitude suportada pelo participante com duração de 20 segundos. Os dados apresentados no atual estudo permitem inferir que o alongamento estático passivo, aplicado de maneira passiva pelo período de 20 segundos, gerou um aumento significativo no número de repetições realizados na cadeira extensora de forma unilateral.

Biografia do Autor

Rafael Gemin Vidal, Centro Universitário Vale do Iguaçu

Mestre em Desenvolvimento e Sociedade pela Uniarp.

Especialista em Treinamento desportivo e personal training pelo Ispa.

Especialista em Atividade física e fisiologia do exercício pela Funip.

Graduado em Educação Física pela Uniguaçu.

Gabriela Marés Roveda Hellwinkel, Centro Universitário Vale do Iguaçu

Licenciada em Educação Física pela Uniguaçu.

Bacharel em Educação Física pela Uniguaçu.

Publicado

2022-01-24