Os efeitos do treinamento da flexibilidade na lombalgia crônica

um estudo de caso

Resumo

O presente estudo teve como finalidade verificar os efeitos do treinamento e desenvolvimento da flexibilidade em um indivíduo com lombalgia crônica. A pesquisa se caracteriza como um estudo de caso, aplicada, quantiqualitativa, exploratória e de campo. A amostra da pesquisa foi um indivíduo do sexo feminino com idade de 47 anos, que exerce função laboral sentado e sedentário. Para avaliação e coleta de dados, foram realizados um pré e pós teste, utilizando o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). O instrumento avalia sintomas de dor na região do pescoço, ombro, cotovelo, antebraço, punho/mão/dedo, região dorsal, região lombar, quadril/coxa, joelho, tornozelo/pé. Para avaliar a flexibilidade foi utilizado o flexiteste, onde foram realizados movimentos de flexão de joelho, flexão de quadril, extensão de quadril, flexão de tronco, extensão de tronco e flexão lateral de tronco. A análise e discussão de dados foi realizado por meio de estatística descritiva. Após a realização das sessões de treinamento para flexibilidade, dois dos movimentos analisados atingiram o nível máximo, flexão de quadril e flexão lateral de tronco, apresentando uma melhora de 33,3% e 50%, movimentos que obtiveram nível 0 de flexibilidade no pré-teste, evoluíram para o nível 2 ao final do treinamento, tendo um aumento de 200%. Com relação a percepção de dor do indivíduo, a região lombar apresentou os melhores resultados, saindo de uma escala de nove para um.