INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DA PARALISIA CEREBRAL
RELATO DE CASO
Palavras-chave:
: Paralisia Cerebral; Diagnóstico; Fisioterapia; Tratamento.Resumo
A Paralisia Cerebral (PC), também chamada de encefalopatia crônica não progressiva, é considerada uma consequência de uma agressão que atinge o sistema nervoso quando este é imaturo, interferindo no desenvolvimento motor normal da criança. As alterações motoras são caracterizadas por desordens sensoriais, cognitivas, perceptivas e de comunicação. O diagnóstico da paralisia cerebral é realizado através da coleta da história clínica da gestação, do período pré, peri e pós-natal e dos primeiros anos de vida. O tratamento fisioterapêutico tem como principal foco regular o tônus muscular; melhorar a força muscular e a flexibilidade, prevenir ou corrigir deformidades dos membros, promover a inibição dos reflexos patológicos e facilitar a aquisição de posturas. O estudo trata-se de uma paralisia cerebral em homem de 50 anos de idade, o qual foi diagnosticado com a doença ainda recém-nascido, acarretando no surgimento de uma tetraplegia espástica. Foi realizado um estudo de coleta de dados primários através de anamnese, diagnóstico do paciente e intervenção fisioterapêutica na APAE de Porto União-Sc, com sessões realizadas pelos estagiários do nono período do curso três vezes por semana, com duração de 30 minutos cada sessão, além de análise mediante revisão bibliográfica. Conclui-se que a fisioterapia através de uma conduta e conhecimentos específicos é possível traçar um plano de tratamento eficaz, contribuindo para a melhora da independência funcional, da qualidade de vida e integração do paciente as suas atividades diárias.