INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DA TENDINITE DO SUPRAESPINHOSO
RELATO DE CASO
Palavras-chave:
Tendinite do supra-espinhoso. Fisioterapia. Avaliação postural. Goniometria. Força muscular.Resumo
A tendinite é uma condição inflamatória que afeta o tendão, sendo resultado de microtraumas que acontecem quando a região músculo-tendínea é sobrecarregada. O surgimento da tendinopatia do supra-espinhoso se da por fatores intrínsecos e extrínsecos como traumas, hipovascularização na inserção do músculo e o impacto subacromial primário, sendo o envelhecimento o fator etiológico mais comum. A clínica da tendinopatia do supra-espinhal ocorre pela compressão do tendão sobre a borda anterior do acrômio durante a elevação do braço, afetando diversas estruturas. Exames como raio-x e ultrassonografias são capazes de detectar rupturas dos tendões supraespinhais confirmando a condição patológica causadora da dor no ombro. O presente estudo trata-se de uma tendinite do supra-espinhal em mulher de 38 anos de idade que iniciou quadro há 8 meses, acarretando em uma diminuição da amplitude e força muscular em ombro esquerdo. Foi realizado coleta de dados primários através de anamnese, exames complementares, diagnóstico do paciente e intervenção fisioterapêutica na clínica de fisioterapia do Centro Universitário Vale do Iguaçu, com sessões realizadas duas vezes por semana, com duração de 45 minutos cada sessão, além de análise mediante revisão bibliográfica. A partir da avaliação, foi possível verificar a presença de uma biomecânica ineficaz do complexo do ombro, resultando em alterações posturais e fraqueza muscular, as quais estão relacionadas ao processo álgico da paciente. Conclui-se que a fisioterapia através de recursos terapêuticos pode proporcionar alívio das condições sintomatológicas e/ou etiológicas, buscando restabelecer a função normal do complexo articular do ombro.