FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE ARTROPLASTIA TOTAL DE JOELHO: ESTUDO DE CASO

Resumo

O envelhecimento pode predispor os indivíduos a doenças musculoesqueléticas, como a osteoartrose (OA), especialmente no joelho, devido a sobrecargas mecânicas e fraqueza muscular. A OA é uma doença degenerativa caracterizada pelo desgaste da cartilagem articular e alterações ósseas, podendo ser primária (fatores hereditários) ou secundária (como sobrepeso e traumas). A artroplastia total do joelho (ATJ) é uma cirurgia que substitui a articulação do joelho por uma prótese. Após o procedimento, é comum haver limitações de movimento e força muscular, tornando a fisioterapia essencial no pós-operatório. A reabilitação inclui exercícios voltados à flexibilidade, prevenção de aderências, melhora da circulação, propriocepção e preparo para as atividades diárias. Esses programas são fundamentais para a recuperação da função, força e mobilidade. Este estudo avaliou um paciente do sexo masculino, 65 anos, que iniciou a fisioterapia 16 dias após a ATJ no joelho direito, na Clínica de Fisioterapia da Ugv-Centro Universitário, em União da Vitória-PR. O objetivo foi analisar os efeitos da fisioterapia entre a primeira e a última sessão, comparando a amplitude de movimento (por goniometria) e a força muscular (pelo método Medical Research Council - MRC). Os resultados mostraram aumento na flexão do joelho (direito: +20º; esquerdo: +5º) e melhora na força muscular do quadril e joelho direitos (grau 4 para 5), indicando recuperação funcional significativa. Ressalta-se a importância de um tratamento fisioterapêutico contínuo para melhores resultados. Sugere-se a realização de mais estudos para aprofundar o conhecimento e aprimorar as abordagens terapêuticas.