A PRÁTICA PSICOTERAPÊUTICA NO SUS COMO ESTRATÉGIA PARA REDUZIR FILAS E ATENDER DEMANDAS PRESENTES

Autores

  • Geovani Zarpelon UGV/Docente
  • Carine M. Cecchin UGV - Centro Universitário
  • Alexandre Gelchaki Neto UGV - Centro Universitário
  • Barbara Fernanda Dalla Costa UGV - Centro Universitário

Palavras-chave:

saúde mental, atenção básica, sus, Grupo terapêutico

Resumo

Este artigo relata a experiência de um estágio supervisionado em Psicologia na Atenção Básica de Saúde, realizado em uma UBS no sul do Paraná. A atividade principal foi a condução de um grupo terapêutico com mulheres em situação de vulnerabilidade psíquica e social. A metodologia adotada foi exploratória, com registro qualitativo dos encontros. O grupo demonstrou-se eficaz para reduzir a fila de espera por atendimento individual, promovendo escuta, vínculo e pertencimento. Contudo, enfrentaram-se desafios estruturais, como a dificuldade de manter sigilo e privacidade, devido a constantes interrupções. Além disso, o encerramento do estágio coincidiu com o momento de consolidação do grupo, gerando reflexão sobre o real propósito do estágio: promoção de saúde ou apenas exigência burocrática. Conclui-se que grupos terapêuticos são ferramentas valiosas na Atenção Básica, desde que existam condições institucionais adequadas e políticas públicas que garantam continuidade, ética e cuidado integral.

Publicado

2025-12-16