HIPERTENSÃO ARTERIAL INFANTIL EM ESCOLAS PÚBLICAS DAS AREAS URBANAS E RURAIS

Autores

  • Iago Vinicios Geller Centro Universitário Vale do Iguaçu - UNIGUACU
  • Ana Célia Buch Mallon Centro Universitário Vale do Iguaçu
  • Giovana Simas de Melo Ilkiu Centro Universitário Vale do Iguaçu

Palavras-chave:

Crianças. Cardiologia. Rastreamento. Fisioterapia. Prevenção

Resumo

A hipertensão não é uma doença exclusiva de adultos, atenção pediátrica é recente e ressalva a necessidade de novos estudos que investiguem níveis elevados. O rastreamento é uma estratégia usada em determinada população para identificar uma doença não reconhecida em pessoas saudáveis e a escola pode tornar-se locus para projetos de promoção da saúde na infância. Objetivou-se realizar a aferição e catalogação das pressões arteriais e índice de massa corporal dos alunos do ensino fundamental da rede pública, identificando qual área possui maior incidência de Hipertensão Arterial Sistêmica infantil e analisando adolescentes com pré-disposição a desenvolver esta patologia quando adultas. A pesquisa foi realizada em quatro escolas (duas em localidade urbana e duas rural) no Município de União da Vitória, Paraná.  Foram avaliados 125 alunos, a pressão arterial sistólica média foi de 111,28±13,93 mmHg e a pressão arterial diastólica de 70,48±14,25 mmHg. A análise comparativa entre as pressões arteriais urbana e rural não apresentou diferença significativa entre os valores, não sendo observada prevalência de maior risco para adolescentes hipertensas de acordo com a sua localização que reside. A correlação do índice de massa corporal com as pressões arteriais apresentou correlação fraca. A  prevalência de algum risco para as crianças deste estudo desenvolver HAS é de 31% (n=39),  prevalência esta alta e preocupante, sendo necessários novos estudos para investigação e acompanhamento para melhor elucidar as complexas relações entre os fatores pesquisados e efetividade dos programas de controle da hipertensão arterial infantil.

Publicado

2021-06-28