ESTABILIZAÇÃO DA CETOACIDOSE DIABÉTICA EM CANINO COM DIABETES MELLITUS - RELATO DE CASO

Autores

  • Raphael de Oliveira Mendonça Uniguaçu
  • Michelle Bornemann Corrêa
  • Monise Rodrigues Yokoyama

Palavras-chave:

Cetoacidose, diabetes mellitus, hiperglicemia, endocrinopatia

Resumo

Uma das endocrinopatias mais comuns em cães é a diabetes mellitus, sendo a hiperglicemia uma de suas características. Pode ocorrer devido a ausência ou diminuição da produção da insulina ou ainda pela resistência a ela. Caso não seja diagnosticada e tratada no seu início pode se agravar para uma complicação conhecida como cetoacidose diabética, caracterizada pelo excesso de corpos cetônicos no sangue e consequente acidose metabólica. A cetoacidose diabética pode ser considerada uma emergência e se não diagnosticada precocemente, pode levar o animal a óbito. O presente trabalho tem a finalidade de relatar um caso de cetoacidose diabética em um canino, da raça Border Collie, de 9 anos, que foi atendido na clínica apresentando anorexia, prostração, poliúria, desidratação e perda de peso. Seus níveis de glicemia eram de 517 mg/dL e cetona 4,7 mmol/L. O tratamento emergencial foi realizado com uso de fluidoterapia e insulina regular, além de medicamentos protetores de mucosa gástrica, antiemético e antibioticoterapia.

Publicado

2020-09-24